Encerra-se um capítulo, vira-se a página e logo começa outro, agora com 3 elementos na Assembleia da Junta, com representação eleitoralmente legalizada e com o reconhecimento de uma nova análise política e social da comunidade do Olival.
O povo através do voto, expressou o seu sinal de mudança e a eleição dos cargos executivos e da Assembleia, após negociações algo enubladas e contra proposta sem resposta, definiu a continuidade de uma postura existencial que o eleitorado, claramente queria ver alterada.
O Moia será oposição construtiva, mas atento fiscalizador da gestão do executivo, antevendo alguma promiscuidade em aliança tão antagónica (vencedor alia-se a derrotado para combater aliado na vitória), com a entrega da Presidência da Assembleia de Junta a outra cor partidária e sem a aparente participação dessa na acção executiva, sendo aquele o órgão máximo neste sistema, inclusive com a capacidade de dissolução do executivo.
Acrescente-se ainda que o 1/3 dos votos de que o Moia é mandatado, nos permitem propor a convocatória de Assembleias de Junta Extraordinárias, a que recorreremos sempre que estiver em causa a transparência e a legalidade das acções do Executivo da Junta.
E porque a página está definitivamente virada, impõe-se construir e deixar construir.
Deseja-se que rapidamente se restabeleça o normal funcionamento da Junta eleita e que o seu desempenho prima pelo rigor, verticalidade e a transparência tão necessária e que as funções em causa exigem.
Assim seja…