- Qual o ponto que considera mais negativo na Freguesia do olival?

Temos que resolver este bem, em prol dos que com dificuldades nos criaram.
Embora saibamos que a gestão do Centro de Saúde, não depende da Autarquia, acreditamos e somos impelidos a dize-lo:
- A Autarquia e os utentes podem e devem usar mecanismos que por lei existem e que obrigam as hierarquias dos centros de saúdes a analisar os problemas, neste caso do Olival. Permitam que vos lembre, o povo do Olival já se uniu tantas vezes em torno de causas sociais, recordo o motivo que se transformou na “Festa da Sesta” e por que não usar essa mesma união para contestar o funcionamento do próprio serviço. O Movimento “MOIA” e as pessoas que o dirigem estão preparados para o fazer, sempre dentro da legalidade, mas sem medo.
-Olhando para a Freguesia, e pondo de lado o factor “saúde” por ser unanimemente o ponto critico, que projectos gostaria de ver avançar com mais fluidez?

Saneamento também deverá ser rápido, quanto mais rápido menos poluímos.
Um empregado para cuidar do cemitério, fontenários, valetas, limpeza e manutenção dos parques e passeios em toda a freguesia.
Um projecto de Requalificação e Aproveitamento Florestal também seria de meu agrado, onde poderia estar incluído um sistema de prevenção de incêndios ou que de alguma forma ajudasse os Bombeiros.
E claro, pequenos projectos na área social, apoio psicológico a desfavorecidos, acções de formação e de reciclagem profissional. Projectos adequados à dimensão da freguesia ou trabalhados em conjunto com outras freguesias.
Também é muito importante que não se deixe ir embora uma farmácia centenária, que acostumou os habitantes da freguesia e das freguesias vizinhas a terem “à mão” os medicamentos necessários. Ainda me lembro do tempo em que o Dr. Carlos Vaz fazia na farmácia a maior parte dos medicamentos. A concretizar-se, esta ameaça que pende sobre as nossas cabeças, podemos considerar que o Olival não estagnou, andou para trás.
Tudo, no Olival, o que não dependeu de “dinheiros públicos” foi avançando com a generosidade das pessoas, que têm grande capacidade de se associar em torno de causas para benefício da terra.
Se conseguirmos que seja feito o que, de todo, não depende da população, e esta já deu todas as provas do é capaz de fazer para alcançar um sonho, vamos, certamente, contribuir para que a nossa terra passe a constar no mapa, como referência para outros.
…e o futuro? Peço-vos que projectem a Freguesia do Olival num futuro próximo, 10 anos demasiado próximo?
Pedro - No futuro? Vejo a Freguesia e o ambiente de braços dados, mas não apenas na vertente de ar puro, o ambiente saudável que se deveria sentir no Olival quando as pessoas por cá passassem; reparassem nas crianças que se divertiam numa escola condigna; os catraios usavam os parques desportivos nas suas mais variadas vertentes; os fins de semanas cheios de actividades associativas, religiosas e outras também; os serviços básicos como a farmácia, os correios, agências bancárias e os estabelecimentos comerciais cheios de movimento; os menos novos sempre ocupados e com aqueles sorrisos que lhes são tão peculiares e as industrias a respirar saúde financeira e a fixarem novas pessoas, novas famílias na nossa Freguesia, apenas porque a Freguesia do Olival seria um sitio maravilhoso para se viver!
É pedir muito? Creio que vamos bem encaminhados nesse sentido, com as Associações a ter um papel de extrema importância na dinamização da vida social local tornando a freguesia numa das mais ricas nesse sentido do nosso Distrito e que poderia melhorar ainda mais com alguma coordenação e divulgação através da Junta de Freguesia que deverá ser mais cautelosa, pois acho que, temos perdido alguma identidade, muito por culpa da uniformização dos projectos e planos vindos do poder central.
Acham muito?

Estas são ideias nossas, mas para nós a sua também será bem vinda.
É necessário preservar o património cultural e natural que temos!
Não pode depender de uma só pessoa a decisão de destruir parte de um monumento ou de cortar uma árvore.
O futuro chega mais rápido do que nos possamos aperceber.
É nossa obrigação preservar o legado dos nossos antepassados para que o possamos entregar intacto ou valorizado aos nossos filhos e netos.
O diálogo era apenas uma conversa amena, no sentido de os candidatos se conhecerem, nas suas mais diversas formas de analisar as vertentes social, cultural, económica e financeira mas também as suas perspectivas futuras da freguesia do Olival.
Mas rapidamente se tornou num texto, que acreditamos, muito interessante pois representa acima de tudo a nossa liberdade de expressão e de atingir os mesmo objectivos.
…UM OLIVAL MELHOR! ...
POR UM OLIVAL ACTIVO
9 comentários:
paula nunes
Sim gostei! Mostraram que sabem o que querem e que têm garra. Na verdade, concordo com a visão ideológica e estratégica dos candidatos os quais conseguem expressar aquelas que são também as minhas aspirações para o Olival. Só tenho uns reparos a fazer:
Não concordo com o termo pequenos projectos sociais, acho que devem ser grandes projectos, em que as instituições da terra devem ter um papel preponderante, como têm tido, mas de forma cooperativa, em que a junta funcione como mediadora.
Acho, também, que é muito bom a ideia de aproximar a junta do povo que serve, neste momento sinto-a muito distante e formalizada. Por isso, a ideia do Esteves de arranjar uma forma de dar conta do trabalho que a junta vai fazendo é, na minha opinião, genial.
Por último, discordo da ideia de que somos uma terra de muito água, se ainda somos estamos a caminho de o não ser, caso não tomemos medidas a curto prazo. Este é um problema não só nacional, mas também global, como sabemos. Mas no que respeita ao Olival, é frequente hoje ouvirmos que há furos a deitar fora, furos que secaram e outros que baixaram ... é um mau presságio! Acho que a junta deve intervir, usando o enquadramento legal em vigor, para mediar esta questão, tão delicada nas zonas rurais, que é a gestão da água... que afinal é de todos e diz respeito a todos.
é tudo por agora...
paula nunes
Ora cá está informação. saúde,saúde,saúde. na verdade, sem médico ficamos sem farmacia e possivelmente sem carreios e sem vida no centro de Olival, como se as pessoas sem assistencia medica adequada não fosse o mais importante.
o projecto florestal parece-me muito interessante, mas poderia ser uma coisa mais concertada, com todas as vertentes da floresta.
A vossa informação está a sair a conta-gotas, haverá por aí mais trunfos na manga?
De qualquer forma, gostei da informação que li, está consistente, estão unidos em redor do mesmo objectivo. A concorrencia que se cuide...
O observador atento está à escuta.
Obervador atento
Ola,
O moia ganha cabeça, corpo, mas falta as pernas. É preciso espalhar a mensagem.
Estão de parabens, as idéias terra a terra é o que o Olival necessita.
As pessoas que achavam que o moia seria uma brincadeira devem ficar preocupados. Nota-se em cada artigo a ganhar forma, muito interessante.
Nas pessoas que integram a restante lista conseguem integrar todas as vertentes politicas? Também seria interessante.
Por ora despeço-me:
PAULO JORGE
Ola bom dia!
1º gostaria de agradecer todos os comentários, que na generalidade têm sido bastante construtivos e elucidar os mais pertinentes:
- os projectos a que nós chamamos pequenos, sê-lo-ão apenas na dimensão, não na importancia
- realmente o jornal, achamos vital também na transparencia da gestão da Junta, será uma forma de sermos controlados.
- A água já tem o enquadramento legal da nova lei da água e que não está nada facil.
- O projecto florestal deverá ser em todas as vertentes e que poderá englobar várias freguesias, será essa intenção.
- Por fim, realmente é nossa intenção juntar pessoas em redor do Moia, de todas ideologias mas com o mesmo objectivo. Penso que só assim o Movimento poderá realmente representar o Olival no seu todo.
Na verdade, descobrimos todos os dias novas idéias e novas formas de atingirmos os objectivos que muitos andam a tantos anos para resolver.
Não existe nenhuma cartola, mas existe determinação, objectividade, consulta, abertura, disponibilidade e investigação.
o Moia está a crescer, esperemos que como uma bola de neve, quando começa a rolar, nunca mais pará de crescer.
Assim seja
Obrigado
Pedro Oliveira
PARABÉNS! Finalmente um movimento independente para concorrer à Junta do Olival! É tempo de todos os cidadãos portugueses levantarem a sua voz, exigirem ao poder político que faça algo pelo POVO, sim o POVO, afinal fizemos um 25 de Abril mas neste momento existem interesses instalados quer a nível autárquico quer a nível nacional que governam em prol apenas de alguns e têm esquecido sistematicamente o POVO, os que trabalham e pagam impostos... Para a frente é que é o caminho, está na hora de todos assumirmos as responsabilidades que temos na sociedade, de nos deixarmos de encolher os ombros e pormos mãos à obra, agirmos energicamente e com convicção, pois este poder político a que assistimos hoje está podre, sem ideiais nem convicções e principalmente sem atitude! Abaixo os "velhos do restelo" destas paragens que novos ideais se levantam, novas caras, novas ideias e muita vontade de fazer pelo Olival aquilo que realmente merece, porque não vivemos apenas de alcatrão nas estradas e obras no cemitério... FORÇA MOIANOS QUE O CAMINHO É ÁRDUO MAS NÃO INALCANSAVÉL...
também estou de acordo com o observador atento, apostem na saúde!
É impordoavél ver os nossos representantes dizer que o problema da saúde não é da sua competencia. Se esse senhor não acredita na sua força e na força do povo do olival, fora com ele!
Hora de mudança!
FORÇA MOIA!
Ana Maria
Começou no dia vinte e nove e acabou já no dia trinta, a primeira reunião do MOIA, foi positiva, viu-se que há muitas ideias que vão ser postas em prática, porque há voluntários que querem ser activos, como diz o Movimento, as ideias estão lançadas e começam a tomar grandes proporções com tanta gente a querer oferecer os seus préstimos serviços vamos ajudar os que mais precisão aliviando as famílias, na educação e na saúde são as duas necessidades urgentes, da nossa freguesia, nós como movimento vamos chamar para nós estas duas propriedades, resolve-las na totalidade será impossível mas tentar minimiza-las.
Limpar valetas ou passeios será feito por duas pessoas durante a noite com uma viatura um deposito de água e uma bomba, não será presido tanta gente e tanta máquina.
Muitas outras coisas serão feitas a baixo custo.
Um funcionário para o cemitério será uma realidade, ficando os funerais mais baratos e um cemitério mais limpo, como fontes e junto os caixotes do lixo.
José Martins Esteves
paula nunes!
é com agrado que vejo aqui entusiasmo para iniciar a MUDANÇA! E ela já começou, há sinais... que significam que quem tem o poder, neste momento, se apercebeu que as pessoas não estão tão resignadas como pensavam (eles sabem que satisfeitos não estávamos...) e que se não querem correr o risco de perder o POLEIRO tem de esforçar mais... só por isso já valeu a pena o aparecimento do MOIA, que deve continuar a fazer mossa!
até breve....
paula neves
sergio pereira,
olá!
Concordo com a paula nunes, quando alerta para o problema da gestão da água na freguesia, apesar de não ser exclusivo desta terra, bem o sabemos, No entanto, não é por isso que o devemos ignorar, desvalorizar ou delegar. De facto, é um problema sério, mas também delicado a que a junta não deve ficar alheia. Eu concordo com alguns dos comentadores, que a junta deve ser, essencialmente, um mediador entre os interesses do povo e as entidades hieraquicas superiores. Deve ser a voz do povo, para isso deve ouvi-lo, como pretende o MOIA. A questão da água é uma das questões que beneficiacam com esse papel de mediação.
E em relação ao enquadramento legal deixo aqui uns excertos da CARTA EUROPEIA DA ÁGUA, proclamada pelo Conselho da Europa em maio de 1968 (o famoso maio de 68...):
"não há vida sem água (...)os recursos de água doce não são inesgotaveis (...) os recursos aquíferos devem ser inventariados (...) a água é um património comum (...) a água não tem fronteiras(...).
Já dá para pensar...
sérgio pereira
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